Lula diz que não houve 'nada grave' no pleito da Venezuela, mas cobra atas

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* Com cautela, Lula diz que processo na eleição da Venezuela é 'normal'. O presidente disse que a contestação da reeleição de Nicolás Maduro pela oposição é "um processo normal", mas que para resolver o impasse é preciso que se apresentem as atas de votação. O governo brasileiro não reconheceu ainda os resultados das eleições e o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, se reuniu no domingo com Maduro e reforçou o pedido das atas. Ontem Lula falou sobre o assunto com o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a posição do Brasil é "seguir trabalhando pela normalização do processo político no país vizinho", mas que é "fundamental a publicação das atas eleitorais".
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Protestos contra Maduro deixam pelo menos 11 mortos e mais de 700 presos. O balanço foi divulgado pela ONG Foro Penal, especializada na defesa de presos políticos, que informou que dois dos mortos eram menores de idade. O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou que 749 pessoas foram presas e afirmou que o Ministério Público avalia acusar os presos de resistirem às autoridades e de terrorismo. Entre a segunda e a terça, o Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais documentou mais de 300 manifestações contra o resultado oficial em todos os estados do país, sobretudo em zonas populares.

*Governo bloqueia R$ 4,4 bi da Saúde e R$ 2,1 bi das Cidades. O decreto que detalha os cortes de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 foi publicado na noite de ontem em edição extraordinária do Diário Oficial. Dos 31 ministérios, 30 foram atingidos, sendo as pastas da Saúde e das Cidades as mais afetadas em valores absolutos. Depois vêm o ministério dos Transportes, com corte de R$ 1,5 bilhão, e o da Educação, com R$ 1,28 bilhão. O único que escapou do facão foi o do Meio Ambiente e Mudança do Clima. O objetivo do governo é zerar o déficit das contas públicas neste ano, obedecendo às regras do arcabouço fiscal. Veja mais detalhes dos cortes.

* Líder político do Hamas é assassinado no Irã. O grupo terrorista declarou que Ismail Haniyeh morreu depois que um ataque aéreo atingiu uma casa para refugiados de guerra onde estava hospedado em Teerã. O comunicado diz que foi "um ataque traiçoeiro sionista" e um "ato covarde que não ficará impune". Haniyeh havia viajado a Teerã para assistir à posse do novo presidente iraniano. A Guarda Revolucionária do Irã confirmou o ataque. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou o assassinato, que qualificou como um "ato covarde", e instou os palestinos a se manterem unidos contra Israel. O governo de Israel não comentou o caso, mas o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, prometeu matar Haniyeh e outros líderes para destruir o Hamas e recuperar os reféns capturados no ataque de 7 de outubro que provocou a atual guerra em Gaza. Saiba mais.

* Ginástica artística o Brasil conquista bronze inédito. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares ficaram em terceiro lugar na disputa por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris, atrás de Estados Unidos e Itália. A medalha foi conquistada na última nota, que foi no salto sobre a mesa de Rebeca. A brasileira tirou a maior nota da competição, ficando à frente de Simone Biles e levando o Brasil da quinta para a terceira posição. Saiba como foi a conquista.

* PF indicia governador do Rio sob acusação de corrupção e desvios. Cláudio Castro e seu irmão de consideração, Vinícius Sarciá, foram indiciados por corrupção passiva e peculato. A PF apontou que as provas colhidas ao longo da apuração indicam que Castro teria recebido propina e atuado no desvio de recursos de programas do governo. Com o indiciamento, Castro se torna mais um governador do Rio acusado formalmente de corrupção. Seus antecessores Wilson Witzel, Luiz Fernando Pezão e Sergio Cabral também foram acusados do mesmo crime. O relatório da PF será apresentado para a PGR analisar se há elementos suficientes para apresentar denúncia.

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