Depoentes ligados ao governador de Goiás ficam calados em CPI

Maria Carolina Marcello

Em Brasília

Duas pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), compareceram nesta terça-feira (26) à CPI que investiga as ligações de Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários, mas se recusaram a responder perguntas dos parlamentares.

Primeiro a depor na comissão nesta terça, o ex-funcionário do governo de Goiás Lúcio Fiúza Gouthier compareceu à sessão apenas para informar que se manteria calado.

Amparado por um habeas corpus e acompanhado de uma advogada, Gouthier, que era assessor do governador de Goiás, declarou que usaria seu "direito constitucional de permanecer em silêncio".

O ex-assessor foi convocado para dar detalhes sobre a venda de um imóvel que pertencia ao governador. Cachoeira passou a morar na casa, onde foi preso em fevereiro, acusado de comandar uma rede de jogos ilegais.

Segundo depoente

Após Gouthier, foi a vez de Écio Antonio Ribeiro, sócio de empresa em nome da qual a casa vendida por Perillo foi registrada, anunciar que se resguardaria e permaneceria calado.

Ribeiro também está amparado por uma decisão liminar do STF, que o autoriza a permanecer em silêncio.

A comissão ainda ouve o último depoente, o arquiteto Alexandre Milhomen, na expectativa de obter detalhes sobre a casa. Milhomen foi contratado para reformar o imóvel no ano passado.

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