Dilma defende "guerra" contra Zika e propõe ação conjunta de países da região

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira, em sua conta no Twitter, que o país precisa "lançar uma guerra" contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do Zika vírus, e inaugurou as hashtags que o governo usará na campanha contra o Zika: #ForaZika e #ZikaZero.

"Enquanto não temos vacina contra o vírus Zika, a guerra deve se concentrar no extermínio de criadouros do mosquito", tuitou a presidente.

"Acabar com o Zika é responsabilidade de todos nós e de cada um. Precisamos eliminar todos os focos de água parada onde o Aedes vive e se reproduz", acrescentou.

A presidente afirmou ainda nesta quarta-feira em Quito, onde participou de cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que propôs uma ação de cooperação para combater o Zika vírus entre os países da região.

“O que eu propus é que nós nos uníssemos em torno desse combate. Nós sabemos e vamos todos fazer um esforço e cooperar também na área de pesquisa científica e tecnológica, mas sabemos também que a única forma de coopear agora é difundir entre nós as melhores práticas de combate ao vírus”, afirmou.

O Brasil tem hoje cerca de 4 mil casos suspeitos de microcefalia em bebês recém-nascidos relacionados com o Zika vírus, a maioria concentrados na Região Nordeste.

O governo federal começará uma campanha nacional e internacional para alertar sobre os riscos da doença, como evitá-la e mostrando o que está fazendo. Entre os meio que serão usados, estão as redes sociais, com uso de hashtags.

Dilma disse ainda, no Twitter, que os ministros da Saúde do Mercosul se reunirão na semana que vem, e chamou atenção para um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o Zika na região.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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