Reunião do G20 não deve produzir grande plano para resgatar economia global

Por John Ruwitch e Pete Sweeney

XANGAI (Reuters) - Os investidores que esperam por um grande plano das principais autoridades financeiras mundiais para estabilizar os estão fadados à decepção, segundo especialistas, quando os ministros das Finanças e membros de bancos centrais se reunirem esta semana em Xangai para discutirem a economia global.

A demanda persistentemente fraca, os mercados acionários em queda e a volatilidade cambial representam um desafio para o G20, grupo das principais economias do mundo, que alguns estão comparando à reunião de abril de 2009, no auge da crise financeira global, quando os ministros concordaram com estímulos coordenados para evitar uma depressão mundial.

Muitos dos membros do G20 estão pedindo estímulos e uma melhor coordenação, mas sem convergência sobre o que fazer para chegar a algo nos moldes do Acordo Plaza de 1985, que reverteu uma alta desestabilizadora do dólar, parece improvável.

"Os mercados financeiros precisam de algo revigorante, mas não estamos esperando um acordo de como o de Plaza", disse uma autoridade japonesa.

Com políticas monetárias divergentes exacerbando a volatilidade do mercado cambial, a presidente do G20 em 2016, a China, disse que o fortalecimento da coordenação e a redução dos "alastramentos negativos" das medidas domésticas é uma "tarefa urgente."

Outros membros, incluindo os Estados Unidos e o Japão, planejam pedir aos países do G20 para fazerem mais para combater a turbulência do mercado e usar a política fiscal para sustentar a economia global.

(Reportagem adicional por Tetsushi Kajimoto em Tóquio, Gavin Jones em Roma e David Lawder em Washington)

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