Ex-presidente da federação de futebol da Venezuela aceita extradição aos EUA

NOVA YORK (Reuters) - O dirigente de futebol venezuelano Rafael Esquivel concordou em ser extraditado da Suíça aos Estados Unidos para enfrentar acusações em uma investigação em curso sobre supostas práticas de corrupção no esporte, informou o governo suíço nesta sexta-feira.

O Escritório Federal de Justiça da Suíça disse que Esquivel, ex-presidente da federação de futebol da Venezuela, retirou sua apelação contra a transferência e que será escoltado aos EUA pela polícia dentro de 10 dias.

Ele foi preso em Zurique em maio passado, juntamente com seis outros dirigentes da Fifa, em cumprimento a um mandado das autoridades norte-americanas.

    Desde então, outras figuras de destaque do futebol foram indiciadas no abrangente inquérito dos EUA, acusadas de esquemas de pagamento de propina relacionados à venda de direitos de marketing da modalidade.

    O indiciamento dos EUA acusa Esquivel, que também atuou no comitê executivo da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), de receber milhões de dólares de propina relacionados à venda de direitos de marketing das edições de 2007, 2015, 2016, 2019 e 2023 da Copa América.

    "Ele aceitou a extradição e está disposto a enfrentar as acusações aqui nos EUA", disse David Goldstein, advogado norte-americano de Esquivel.

A Fifa entrou em crise em função das investigações da Suíça e dos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, a entidade votou um pacote de reformas cujo objetivo é aumentar a transparência e conter a corrupção.

     (Por Mica Rosenberg e David Ingram)

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