Comício de Trump é interrompido por manifestantes, fotógrafo diz ter sido agredido

Doina Chiacu e Emily Stephenson

Em Washington e San Antonio

  • Reuters

Um comício do pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump foi interrompido por manifestantes nesta segunda-feira (29), alguns deles do movimento Black Lives Matter (Vidas de Negros Importam, em tradução livre) e um fotógrafo da revista "Time" disse ter sido estrangulado e empurrado para o chão por um agente do Serviço Secreto dos EUA.

O fotógrafo Chris Morris afirmou ter sido agredido primeiro e que nunca atingiu o agente, de acordo com a CNN, que também informou que ele não prestará queixa sobre o episódio.

"Eu estava 18 polegadas (cerca de 46 centímetros) afastado do cercado da imprensa e então ele me pegou pelo pescoço, começou a me estrangular e então me jogou no chão", disse Morris no local.

A campanha de Trump disse que houve um incidente envolvendo um fotógrafo e um agente do Serviço Secreto durante o comício na Universidade Radford, em Virgínia.

"Não temos ciência de todos os detalhes em torno do incidente e futuros questionamentos devem ser direcionados para as autoridades locais", disse a campanha em comunicado.

O Serviço Secreto em Washington não respondeu imediatamente aos pedidos por comentários.

O incidente aconteceu após manifestantes interromperem o comício, realizado num momento em que o líder nas pesquisas para ser o indicado do Partido Republicano foi criticado por não condenar claramente o apoio de um supremacista branco durante uma entrevista na CNN no domingo.

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