Dilma sanciona lei que aumenta adição do biodiesel no diesel

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira lei que prevê o aumento gradual da mistura de biodiesel no diesel, passando dos atuais 7 por cento para 8 por cento em março de 2017, aumentando um ponto porcentual ao ano até chegar a 10 por cento em 2019.

O aumento da adição obrigatória, no entanto, depende de testes nos veículos que serão concluídos até março do ano que vem, disse o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, citando item da lei.

Paralelamente, o governo realizará, em até 36 meses, os testes para liberar a mistura de até 15 por cento. Almeida disse, entretanto, que os 15 por cento serão opcionais, e não obrigatórios como a elevação gradual até 10 por cento.

"Temos a plena convicção de que os testes serão positivos", disse o secretário.

No discurso de assinatura da lei, a presidente Dilma disse esperar que o aumento da mistura reduz o preço final do combustível.

"A expectativa é que nas localidades que produzem biodiesel e que estão distantes dos centros produtores do diesel mineral, o biodiesel fique mais barato que o diesel mineral, de tal forma que quando eu eleve a mistura haja uma redução nos preços. Quanto vai ser a redução vai depender de cada momento, da relação entre os preços do diesel e do biodiesel", disse Almeida.

(Por Leonardo Goy)

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