Estado Islâmico reivindica ataques suicidas que mataram pelo menos 26 no Iêmen

ÁDEN (Reuters) - Três atentados suicidas a bomba atingiram postos de controle na cidade de Áden, no sul do Iêmen, nesta sexta-feira, matando pelo menos 26 pessoas, disseram moradores e testemunhas.

Dezenas de pessoas também ficaram feridas nos ataques, que foram reivindicados pelo Estado Islâmico e que coincidem com o aniversário de uma ano do início da guerra civil no Iêmen.

Numa das ações, um veículo explodiu ao chegar num posto de controle militar na área de Buraiqa, no noroeste de Áden, matando soldados e civis, afirmaram testemunhas e fontes da área de segurança.

As outras duas explosões atingiram postos de controle na rodovia que leva a uma base usada pela coalizão militar liderada pelos sauditas que está lutando no Iêmen.

Amaq, uma agência de notícias ligada ao Estado Islâmico, afirmou que o grupo assumiu a responsabilidade pelos três ataques e que pelo menos 27 pessoas haviam morrido.

A coalizão militar liderada pelos sauditas entrou na guerra do Iêmen há um ano para tentar evitar que os rebeldes houthis, aliados do Irã, e forças leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh tomassem o controle do país. Outros grupos armados, como o Estado Islâmico e o braço local da al Qaeda, prosperaram em meio ao caos.

Combatentes leais ao presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi, e tropas lideradas pela Arábia Saudita recapturaram Áden das forças houthis em julho. No entanto, a violência tem continuado, incluindo atentados suicidas a bomba, na cidade de um milhão de pessoas.

(Reportagem de Mohammed Mukhashaf)

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