Estado Islâmico é expulso da cidade de Palmira, na Síria
BEIRUTE (Reuters) - Forças do governo sírio apoiadas por forte apoio aéreo russo expulsaram o Estado Islâmico de Palmira neste domingo, desferindo aquilo que o exército chamou de um "golpe mortal" a militantes que capturaram a cidade no ano passado e dinamitaram seus templos antigos.
A perda de Palmira representa um dos maiores revezes sofridos pelo grupo radical islâmico desde que declarou um califado em 2014 ao longo de extensos trechos da Síria e do Iraque.
O comando geral do exército disse que suas forças conquistaram a cidade com o apoio de ataques aéreos russos e sírios, fornecendo uma abertura para as terras desérticas no leste que levam às fortalezas do Estado Islâmico de Raqqa e Deir al-Zor.
Palmira se tornará "uma plataforma de lançamento para expandir operações militares" contra o grupo naquelas duas províncias, afirmou, prometendo "apertar o cerco contra o grupo terrorista e interromper rotas de oferta... antes da retomada completa".
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que ainda havia conflitos no leste de Palmira na manhã de domingo, em torno da prisão e dentro do aeroporto, mas a maior parte das forças do Estado Islâmico recuaram para o leste, deixando a cidade sob o controle do presidente Bashar al-Assad.
Amaq, uma agência de notícias próxima ao Estado Islâmico, disse que seus soldados lançaram um ataque suicida duplo contra forças do governo no oeste de Palmira, sem dar mais detalhes.