Palestino mata adolescente em assentamento e depois é morto a tiros

Por Jeffrey Heller

JERUSALÉM (Reuters) - Um palestino matou a facadas uma menina israelense de 13 anos no quarto dela num assentamento da ocupada Cisjordânia nesta quinta-feira, disseram os militares, quando mediadores internacionais das paralisadas negociações de paz preparavam a divulgação de um relatório sobre o impasse.

Guardas israelenses no assentamento de Kiryat Arba mataram a tiros o agressor, e um integrante da força de reação civil armada foi ferido, declararam um porta-voz militar e um líder do assentamento.

O agressor foi identificado como um jovem de 19 anos de uma vila palestina próxima. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a casa dele seria destruída, e a autorização para que os seus parentes trabalhassem em Israel seria revogada.

Netanyahu, em comunicado, fez um chamado para que os líderes palestinos condenassem o ataque e tomassem medidas imediatas para interromper o que ele chamou de incitamento, o que para Israel tem sido um fator importante por trás da série de ataques dos últimos nove meses.

"O assassinato horroroso de uma menina inocente na sua cama mostra o desejo de matar e a falta de humanidade exibidos pelos terroristas que enfrentamos”, afirmou.

Malachi Levinger, presidente do conselho de governo de Kiryat Arba, disse que o agressor escalou uma cerca e entrou na casa onde atacou Hallel Yaffa Ariel, de 13 anos. Fotos divulgadas pelos militares mostram sangue na cama e no piso do quarto dela.

Em Washington, o Departamento de Estado confirmou que a adolescente era uma cidadã norte-americana. “Esse ato brutal de terrorismo é simplesmente incompreensível”, afirmou o porta-voz John Kirby.

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