Após tentativa de golpe, Erdogan diz que Turquia pode discutir pena de morte
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Huseyin Aldemir/Reuters
O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse neste sábado (16) diante de uma multidão que pedia pela pena de morte -- após a tentativa de golpe por uma facção do serviço militar que matou pelo menos 161 pessoas durante a noite --, que tais exigências podem ser discutidas no Parlamento.
Aparentemente relaxado e sorridente, ocasionalmente cumprimentando os partidários em Istambul, Erdogan disse que a tentativa de golpe tinha sido realizada por uma minoria no exército.
"O exército é nosso, não aquela estrutura paralela. Eu sou o principal comandante", disse ele, referindo-se à rede de seu arqui-inimigo Fethullah Gulen, um clérigo que vive nos EUA e que ele acusa de fomentar a tentativa de golpe, além de tentativas anteriores para expulsá-lo.
(Reportagem de Asli Kandemir, Humeyra Pamuk e Ayla Jean Yackley)
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