Senadores governistas abrem mão de questionar testemunhas da defesa de Dilma
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - Senadores da base do governo do presidente interino Michel Temer anunciaram que abrem mão nesta sexta-feira de fazer perguntas às testemunhas convocadas pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff.
O segundo dia de julgamento do impeachment de Dilma é dedicado à oitiva das testemunhas da defesa, mas a primeira delas, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutor em economia Luiz Gonzaga Belluzzo, muito próximo da presidente, nem chegou a começar o seu depoimento.
A sessão foi suspensa após sucessivos bate-bocas entre senadores, tumulto que envolveu até mesmo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que abandonou sua postura de isenção.
Os governistas têm pressa na conclusão do julgamento, já que Temer vai para a China na semana que vem para participar de cúpula do G20 e quer viajar já como presidente efetivo.