Casa Branca diz não ter prova de que Rússia matou um dos líderes do Estado Islâmico
A BORDO DO FORÇA AÉREA UM (Reuters) - A Casa Branca não tem indícios que mostrem que a Rússia esteve envolvida no ataque aéreo que matou Abu Muhammad al-Adnani, um dos líderes do Estado Islâmico, disse um porta-voz nesta quarta-feira.
Os Estados Unidos e seus parceiros de coalizão realizaram um bombardeio na terça-feira contra Adnani, um dos últimos veteranos ainda vivos do grupo militante.
Moscou alegou que ataques aéreos russos realizados na Síria na terça-feira mataram Adnani, que serviu como porta-voz do Estado Islâmico.
"Não estou ciente de quaisquer fatos que corroborariam uma afirmação como esta", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, aos repórteres a bordo do Força Aérea Um, o avião presidencial.
Earnest disse que Adnani "era um proponente destacado de uma estratégia que estimula indivíduos a realizar ataques como lobos solitários em todo o mundo" e que desempenhou um papel ativo recrutando apoio ao Estado Islâmico.
Separadamente, o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, disse aos repórteres que historicamente a Rússia não vem devotando "muito, se é que algum" esforço para visar a liderança do grupo extremista e que não vem usando armas de precisão de forma regular.