Com regras para drones estabelecidas nos EUA, empresas correm para obter dados de voo

(Reuters) - O lançamento feito esta semana pela United Parcel Service de testes de voos com drones simulando a entrega emergencial de suprimentos médicos destaca a corrida para obter dados que provem que tais entregas podem ser feitas de maneira segura.

A emergência médica da UPS no acampamento de verão Children's Island, perto de Massachusetts, foi uma ficção. Mas a reunião de dados sobre os voos de drones e outros do tipo é uma parte vital do novo esforço para convencer os reguladores norte-americanos a afrouxar as rédeas no uso de aeronaves robóticas para entregas.

"A tecnologia para drones está aí e está se movendo extremamente rápido", disse a fundadora da CyPhy Works, fabricante de drones na qual a UPS possui uma parcela, Helen Greiner. "Mas também é verdade que nós precisamos provar que podemos operar seguramente e com confiança."

O teste de UPS e CyPhy acontece em meio a uma explosão da atividade drones, incluindo empresas focando na entrega de encomendas. A Amazon.com está com testes no exterior em seu foco, mas a UPS e outras querem conquistar a Administração Federal de Aviação dos EUA, cuja preocupação primária é a segurança.

As regras da FAA publicadas em 29 de agosto ditam as condições para drones comerciais. A aeronave deve pesar menos de 25 quilos, não pode voar sobre pessoas que não estejam envolvidas na operação e devem permanecer dentro do campo visual do operador.

As fabricantes de drones, varejistas e empresas de entregas estão agora buscando isenções, principalmente para operar fora do campo visual, utilizando pequenos testes para coletar dados sobre tudo, desde a velocidade do vendo à operação em clima ruim e frequência de acidentes.

Alguns proponentes de drones se irritaram com a demora da FAA para regulamentá-los, disse Logan Campbell, presidente-executivo da consultoria de drones Aerotas.

"A única maneira em que as coisas poderiam se mover mais rapidamente seria se todos compartilhassem seus dados", ele disse. "Mas... ninguém quer perder sua vantagem competitiva então isto não vai acontecer.

(Por Nick Carey e Nandita Bose)

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