Debates irão ajudar metade dos eleitores a decidir entre Hillary e Trump, diz pesquisa

Por Ginger Gibson

WASHINGTON (Reuters) - Metade dos eleitores norte-americanos prováveis irá contar com os debates presidenciais para escolher entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton na eleição de 8 de novembro, de acordo com uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada nesta segunda-feira.

Os resultados mostram o equilíbrio da disputa entre os postulantes à Casa Branca no momento em que Hillary e Trump se preparam para se enfrentar, também nesta segunda-feira, em Nova York, no primeiro de três debates, um espetáculo no horário nobre da televisão dos Estados Unidos que deve atrair uma audiência de até 100 milhões de espectadores, equivalente à do Super Bowl.

Cerca de 50 por cento dos eleitores prováveis acham que os debates irão ajudá-los a formar uma decisão sobre quem apoiar, incluindo 10 por cento que dizem que atualmente não se inclinam para nenhum lado, de acordo com a sondagem.

Cerca de 39 por cento disseram que os debates não irão ajudar, e 11 por cento disseram que não sabem como esses confrontos irão afetá-los.

Como sinal claro de que a maioria dos espectadores também espera que os debates tragam esclarecimentos, cerca de 72 por cento dos entrevistados disseram que querem que os moderadores indiquem quando um candidato disser algo que não é verdade. Este número incluiu 73 por cento de pessoas que se identificaram como apoiadores de Trump e 82 por cento daquelas que disseram apoiar Hillary, de acordo com os resultados.

"Ajuda a audiência, especialmente eu, a reconhecer o que é lorota e o que é real", disse Harvey Leven, professor de 63 anos de Farmington Hills, no Michigan. "É fácil para os candidatos citarem uma estatística, e as pessoas aceitam".

Atualmente Hillary lidera na maioria das pesquisas de opinião nacionais, e conta com vantagens cruciais em Estados-pêndulo fundamentais como Ohio e Carolina do Norte. O levantamento Reuters/Ipsos mais recente mostra Hillary com 4 pontos percentuais de dianteira sobre Trump nacionalmente.

Hillary viu sua popularidade diminuir nas últimas semanas na esteira de novos questionamentos sobre sua fundação familiar e seu uso de um servidor de e-mail particular quando era secretária de Estado dos EUA.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada pela internet, em inglês, em todos os 50 Estados norte-americanos. Foram entrevistados 2.124 adultos, entre eles 1.337 considerados eleitores prováveis devido a seu histórico de votações, situação de registro e intenção declarada de votar no dia da eleição. A sondagem tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais para os entrevistados como um todo e de 3 pontos percentuais para os eleitores prováveis.

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