Príncipe Charles se encontra com presidente de Cuba em visita histórica a Havana
O príncipe Charles e a mulher, Camilla, se encontraram com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, ontem durante a primeira visita oficial de membros da realeza britânica à ilha caribenha, apesar de os Estados Unidos, os maiores aliados do Reino Unido, estarem tentando isolar o governo comunista.
O encontro no Palácio Presidencial da Revolução coroou o primeiro dia completo do casal em Havana, durante o qual passearam pelo centro colonial da cidade, inauguraram uma estátua do dramaturgo britânico Shakespeare e visitaram o estúdio de dança de Carlos Acosta, ex-astro do Royal Ballet.
A excursão de três dias almeja fortalecer os laços britânico-cubanos, parte de uma normalização mais ampla das relações da ilha com o Ocidente, apesar de o governo Trump estar tentando reverter uma reaproximação entre Cuba e os EUA.
Washington também culpa Cuba pela crise na Venezuela, sua aliada de esquerda.
Ontem, o secretário das Relações Exteriores britânico, Jeremy Hunt, disse à sua contraparte cubana em um telefonema que espera que a visita real intensifique a cooperação, ao mesmo tempo pedindo que Cuba desempenhe um "papel mais construtivo para resolver a crise venezuelana".
"Estamos honrados em recebê-los e lhes mostrar com orgulho a nação que somos", tuitou Díaz-Canel, que substituiu Raúl Castro como presidente, ainda na segunda-feira. "A visita expressa o bom estado de nossas relações".
De manhã, o herdeiro do trono britânico e sua esposa fizeram uma visita à capital guiados por Eusebio Leal, historiador que supervisionou um retoque no centro histórico da cidade.
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