Igreja Mórmon vai permitir que filhos de casais LGBT sejam batizados
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, vai permitir que filhos de lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros sejam batizados, mas não sancionará o casamento entre pessoas do mesmo sexo, disse sua liderança hoje.
A decisão, anunciada no site da Igreja na manhã de hoje, reverte uma política de 2015 que considerava casais do mesmo sexo apóstatas, o que tornava seus filhos inelegíveis para o batismo.
"Queremos reduzir o ódio e a contenda tão comuns hoje em dia", disse a Igreja, que não usa mais o nome Mórmon para se identificar. "Estamos otimistas de que a maioria das pessoas -- quaisquer que sejam suas crenças e orientações -- anseia por uma melhor compreensão e por comunicações menos contenciosas."
A diretriz entrou em vigor hoje para os mais de 16 milhões de membros da Igreja, que tem sua sede mundial em Salt Lake City, nos Estados Unidos.
Defensores do movimento LGBT elogiaram a medida, classificando-a como um progresso na luta para acabar com a discriminação contra pessoas LGBT em grupos religiosos.
"Essa declaração da Igreja SUD sobre mudar de rumo é um movimento na direção certa que fará uma diferença real na vida dos mórmons LGBT", disse em um comunicado o Projeto Trevor, um grupo de defesa internacional para jovens LGBT.
A declaração da Igreja enfatizou que a nova diretriz não reflete uma mudança em sua doutrina. A Igreja considera o casamento e o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo como pecados, embora não condene a atração pelo mesmo sexo por si só, de acordo com seu site.
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