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Manifestantes deveriam considerar fazer teste de covid, diz autoridade dos EUA

Pessoas de luto se reuniram hoje em Mineápolis em uma cerimônia para lembrar George Floyd, cuja morte sob custódia policial desencadeou uma onda de protestos que assolaram os EUA - Getty Images
Pessoas de luto se reuniram hoje em Mineápolis em uma cerimônia para lembrar George Floyd, cuja morte sob custódia policial desencadeou uma onda de protestos que assolaram os EUA Imagem: Getty Images

04/06/2020 20h49Atualizada em 04/06/2020 21h09

Uma autoridade de saúde dos Estados Unidos alertou hoje que os protestos que acontecem no país poderiam aumentar a propagação do coronavírus, principalmente em cidades que tiveram dificuldades para controlar a epidemia, e que participantes nas manifestações deveriam "considerar seriamente" serem testados.

Grandes multidões foram às ruas de dezenas de cidades desde que George Floyd foi assassinado por policiais, levando tumultos às ruas no meio da pandemia.

Protestos aconteceram em Mineápolis e Washington, cidades que registraram números significativos de transmissão do vírus, disse Robert Redfield, diretor dos Centros de Doença e Controle e Prevenção (CDC), a um comitê do Congresso.

"Esses indivíduos que participaram dos protestos pacíficos ou que estão fora de casa protestando, e especialmente se eles estiveram em áreas metropolitanas que não controlaram a epidemia [...] queremos que esses indivíduos considerem seriamente serem avaliados e testados", disse Redfield.

"Eu acredito, sim, que exista um potencial para que esses sejam eventos com muitas contaminações", disse.

Outros especialistas de saúde e autoridades de governo também alertaram que os grandes protestos de rua poderiam causar uma alta nos novos casos de coronavírus.

Preocupações de que uma segunda onda também poderia chegar junto com a temporada de gripes no outono do Hemisfério Norte aumentaram os temores de que o sistema nacional de saúde do país possa ficar sobrecarregado.