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Reino Unido chega a 15 milhões de vacinados, em meio a pressão para afrouxar lockdown

Após se tornar o primeiro país do mundo a aprovar a vacina, o governo britânico estabeleceu meta para chegar a 15 milhões de doses aplicadas até 15 de fevereiro - Adnan Abidi/Reuters
Após se tornar o primeiro país do mundo a aprovar a vacina, o governo britânico estabeleceu meta para chegar a 15 milhões de doses aplicadas até 15 de fevereiro Imagem: Adnan Abidi/Reuters

William James

14/02/2021 13h39Atualizada em 15/02/2021 00h38

LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro Boris Johnson comemorou uma "marca significativa" neste domingo, quando dados mostraram que 15 milhões de primeiras doses de covid-19 foram aplicadas, alimentando a pressão para que o governo comece a relaxar medidas de lockdown.

A campanha de vacinação é vista como um dos poucos sucessos do governo na gestão da pandemia que deixou o país com mais mortes e piores danos econômicos que seus parceiros. A população total do Reino Unido é de aproximadamente 67 milhões.

Após se tornar o primeiro país do mundo a aprovar a vacina, o governo britânico estabeleceu uma meta ambiciosa para chegar a 15 milhões de doses aplicadas até 15 de fevereiro em moradores e funcionários de casas repouso, equipe médica na linha de frente do combate à Covid-19, todas pessoas com mais de 70 anos e quem for clinicamente vulnerável.

Johnson disse que todos esses grupos foram alcançados na Inglaterra, mas não falou por Escócia, País de Gales ou Irlanda do Norte, e não disse se a meta total foi cumprida. Em algumas áreas, algumas pessoas em grupos prioritários menores receberam a injeção.

"Alcançamos uma marca significativa", disse.

"Não vamos nos contentar com isso. Ainda temos muito caminho pela frente e sem dúvida haverá obstáculos, mas, após tudo que conquistamos, sei que podemos seguir em frente com muita confiança".

Ele apresentará mais progressos na segunda-feira.

O sucesso da campanha de vacinação levou a pedidos dos opositores de um lockdown prolongado por afrouxamento nas restrições que mandam os cidadãos ficarem em casa, fecham comércios não essenciais e escolas.

Mas o ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, afirmou que ainda era cedo para discutir quando as restrições serão suspensas.

"Compartilhamos da ambição e do desejo de sair deste lockdown, queremos fazê-lo de maneira responsável e segura e, portanto, precisa ser com base em evidências", disse ao Times Radio.