EUA anunciam novas sanções contra Cuba, e Biden promete mais medidas
O governo dos Estados Unidos impôs sanções à força policial cubana e a dois de seus líderes hoje, em resposta à repressão do governo a manifestantes, e o presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu a líderes cubano-americanos que mais ações estão a caminho.
O Departamento de Tesouro dos EUA disse que as sanções, que aparentam ser amplamente simbólicas, são uma reação às "ações para suprimir protestos pacíficos e democráticos em Cuba e que começaram no dia 11 de julho".
São alvos das sanções dois líderes policiais cubanos, assim como a Força Nacional de Polícia do Ministério do Interior, afirmou o Tesouro.
"Haverá mais, a não ser que ocorra alguma mudança drástica em Cuba, o que eu não espero", disse Biden durante uma reunião com líderes cubano-americanos na Casa Branca.
A reunião aconteceu enquanto a importante comunidade política pede mais apoio para os protestos em Cuba e que representam a maior demonstração popular contra o governo comunista da ilha em décadas.
"Os Estados Unidos estão tomando ações orquestradas para impulsionar a causa do povo cubano", disse Biden.
Biden afirmou que havia pedido aos departamentos de Estado e do Tesouro para reportar novamente em um mês sobre como permitir a remissão de pagamentos de americanos a cubanos sem que o governo cubano ganhe com isso.
Além disso, Biden trabalha em um plano para providenciar comunicação sem fio aos cubanos e ainda aumentar o número de funcionários na embaixada norte-americana em Cuba, segundo afirmou uma autoridade do governo.
Os protestos começaram no início do mês em meio à pior crise econômica no país desde a queda da antiga União Soviética e por conta de uma alta recorde no número de infecções pelo coronavírus. Milhares foram às ruas enfurecidos com a escassez de itens de necessidade básica, com as limitações às liberdades civis, e com a condução da pandemia pelo governo.
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