Maduro diz que teve reunião 'cordial' com os EUA, sobre flexibilização de sanções
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse ontem que concordou com uma agenda para futuras negociações com uma delegação dos Estados Unidos que ele encontrou no sábado, a primeira reunião de alto escalão entre os dois países em anos.
Autoridades dos dois países discutiram a flexibilização das sanções petrolíferas ao país sul-americano, mas fizeram pouco progresso para chegar a um acordo, disseram cinco fontes familiarizadas com o assunto à Reuters no domingo, parte dos esforços dos EUA para separar a Rússia de um de seus principais aliados.
"No último sábado à noite, uma delegação do governo dos Estados Unidos da América chegou à Venezuela, eu a recebi aqui no palácio presidencial", disse Maduro em uma transmissão na mídia estatal.
"Tivemos uma reunião, posso descrevê-la como respeitosa, cordial, muito diplomática", afirmou.
A reunião durou duas horas, disse ele, sem especificar os tópicos discutidos ou quem eram os delegados dos EUA.
Fontes disseram anteriormente à Reuters que a delegação dos EUA era liderada por Juan Gonzalez, o principal assessor da Casa Branca para a América Latina, o embaixador dos EUA James Story, bem como Roger Carstens, enviado especial presidencial dos Estados Unidos para assuntos de reféns.
Mais cedo, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o objetivo da viagem era discutir uma série de questões, incluindo "segurança energética" e os casos de nove cidadãos norte-americanos que estão presos na Venezuela.
As negociações continuarão, declarou Maduro, sem divulgar uma data.
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