Topo

Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


Esse conteúdo é antigo

Biden avaliará conflito na Ucrânia em reunião da Otan na próxima semana

 Biden viaja à sede da Otan para reunião extraordinária  - Reprodução/O Antagonista
Biden viaja à sede da Otan para reunião extraordinária Imagem: Reprodução/O Antagonista

Marine Strauss, Jarrett Renshaw e Doina Chiacu

Da Reuters em Bruxelas (Bélgica) e Washington (EUA)

15/03/2022 19h24

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reunirá com líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia em Bruxelas na próxima semana em uma cúpula para discutir a invasão da Rússia na Ucrânia, sem sinal de recuo por parte de Moscou.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou a reunião de 24 de março em uma publicação no Twitter, nesta terça-feira, e a Casa Branca confirmou a participação de Biden no evento, assim como na Cúpula do Conselho Europeu, que ocorre no mesmo dia.

O anúncio oficial do encontro na sede da Otan, noticiado pela Reuters na segunda-feira, acontece dois dias após mísseis russos atingirem uma base ucraniana perto da fronteira com a Polônia, que integra a Otan, um ataque que levou o conflito às portas da aliança ocidental.

Biden, cujo governo tem estado em contato próximo com seus aliados da Otan e outros durante a guerra, pretende consolidar a coesão, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

"Seu objetivo é se encontrar pessoalmente, conversar e avaliar onde estamos neste momento do conflito", disse ela a repórteres em uma coletiva de imprensa. "Temos estado incrivelmente alinhados até a presente data. Isso não acontece por acaso."

O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, foi citado dizendo que uma visita de Biden à Polônia "parece muito provável", mas a Casa Branca se recusou a comentar. Psaki disse que os detalhes da viagem ainda estão sendo trabalhados.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse estar satisfeita em continuar as discussões com Biden pessoalmente. "A união e coordenação transatlânticas continuam sendo cruciais para aumentar a pressão sobre o Kremlin para parar essa guerra injustificada", escreveu ela no Twitter.