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Alguns moradores de Mariupol deixam a cidade a pé, diz governador

Pessoas fugindo do conflito Ucrânia-Rússia chegam a um centro de acomodação temporária localizado no prédio de uma escola local em Nikolskoye, perto da cidade sitiada de Mariupol, Ucrânia, 17 de março de 2022 - Alexander Ermochenko/Reuters
Pessoas fugindo do conflito Ucrânia-Rússia chegam a um centro de acomodação temporária localizado no prédio de uma escola local em Nikolskoye, perto da cidade sitiada de Mariupol, Ucrânia, 17 de março de 2022 Imagem: Alexander Ermochenko/Reuters

Natalia Zinets

Lviv

18/03/2022 17h19

Alguns residentes de Mariupol, na Ucrânia, estão deixando a cidade a pé para escapar do bloqueio russo, já que muitas das iniciativas de desocupação da cidade fracassaram por conta dos bombardeios contínuos conduzidos pelas forças russas, afirmou o governador da região na sexta-feira.

Cerca de 400 mil pessoas estão presas na cidade portuária estratégica há mais de duas semanas, se abrigando de bombardeios pesados que prejudicaram o fornecimento central de eletricidade, aquecimento e água, de acordo com as autoridades locais.

A Rússia nega o bombardeio em áreas residenciais ou o ataque a civis.

Discursando em rede nacional, o governador regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, disse que cerca de 35 mil pessoas conseguiram deixar a cidade nos últimos dias, muitas delas a pé, ou em comboios de carros particulares.

"A saída de Mariupol sitiada começa com os moradores saindo a pé ou em seus próprios transportes", disse Kyrylenko, acrescentando que alguns carros estavam deixando a cidade sem combustível suficiente para chegar às vilas ou cidades mais próximas.

O governador disse que os bombardeios quase constantes estavam impedindo que as autoridades abrissem corredores humanitários para fornecer itens de ajuda e alimentos à cidade e retirassem mulheres, crianças e os mais necessitados.

A Rússia e a Ucrânia trocam acusações sobre o fracasso dos corredores humanitários.