EUA querem 'atualização e fortalecimento' de sanções da ONU contra Coreia do Norte
Os Estados Unidos pressionarão o Conselho de Segurança da ONU a "atualizar e reforçar" sanções internacionais contra a Coreia do Norte pelas suas "provocações cada vez mais perigosas", afirmou a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, nesta sexta-feira (25).
Ela fez o anúncio durante uma reunião dos 15 membros do conselho para discutir a mais recente série de lançamentos de mísseis por Pyongyang este ano. A Coreia do Norte lançou o que chamou de novo míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) na quinta-feira.
Testes nucleares e lançamentos de mísseis balísticos pela Coreia do Norte são proibidos pelo Conselho de Segurança há muito tempo. Pyongyang é alvo de sanções da ONU desde 2006, que foram fortalecidas pelo Conselho de Segurança ao longo dos anos.
"Agora não é a hora de acabar com nossas sanções, agora é a hora de fortalecê-las", disse Thomas-Greenfield. "Oferecer alívio de sanções, sem progresso diplomático substancial, apenas canalizaria maias receitas para o regime e aceleraria a realização dos seus objetivos de armas balísticas e de destruição em massa".
China e Rússia, aliadas da Coreia do Norte, devem se opor a esse tipo de medida. Ao contrário, faz tempo que defendem um alívio de sanções da ONU para melhorar a situação humanitária da Coreia do Norte e encorajar Pyongyang a retomar negociações pela desnuclearização com os EUA e outros países.
"Nenhum lado deveria tomar qualquer ação que leve a tensões maiores", disse o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, ao conselho nesta sexta-feira. "Os EUA não podem continuar a rechaçar as demandas justificadas da RPDC (República Popular Democrática da Coreia). Deveriam oferecer uma proposta atrativa para pavimentar o caminho para uma retomada precoce de diálogo".
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