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Reino Unido diz que crescimento da China depende de seguir as regras

Truss afirmou que as medidas para isolar a Rússia da economia mundial em resposta à invasão à Ucrânia provam que acesso ao mercado de países democráticos não é mais algo automático. - Anthony Devlin/AFP
Truss afirmou que as medidas para isolar a Rússia da economia mundial em resposta à invasão à Ucrânia provam que acesso ao mercado de países democráticos não é mais algo automático. Imagem: Anthony Devlin/AFP

Andy Bruce

27/04/2022 19h31Atualizada em 27/04/2022 19h31

A secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, alertou nesta quarta-feira que se a China não obedecer as regras globais, seu crescimento como superpotência seria limitado, e disse que o Ocidente precisa garantir que Taiwan possa se defender.

Renovando apelos para reforçar a Otan, Truss afirmou que as medidas para isolar a Rússia da economia mundial em resposta à invasão à Ucrânia provam que acesso ao mercado de países democráticos não é mais algo automático.

"Os países precisam seguir as regras. E isso inclui a China", disse Truss, em um discurso na Mansion House, em Londres.

O crescimento econômico e militar da China nos últimos 40 anos é considerado um dos eventos geopolíticos mais importantes dos últimos tempos, junto com a queda da União Soviética em 1991 que encerrou a Guerra Fria.

Mas Truss disse que continuar crescendo não é inevitável.

"Eles não continuarão a crescer se não seguirem as regras. A China precisa fazer negócios com o G7. Nós (Grupo dos Sete) representamos cerca de metade da economia global. E temos opções", disse.

"Mostramos com a Rússia o tipo de decisões que estamos preparados para tomar quando as regras internacionais são violadas".