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Rússia diz que negociações com Ucrânia continuam, sem previsão de reunião presencial

9.mai.2022 - O presidente russo, Vladmir Putin, acompanha o desfile militar do Dia da Vitória, em Moscou - Mikhail Metzel/Sputnik/Reuters
9.mai.2022 - O presidente russo, Vladmir Putin, acompanha o desfile militar do Dia da Vitória, em Moscou Imagem: Mikhail Metzel/Sputnik/Reuters

09/05/2022 07h36Atualizada em 09/05/2022 08h32

O negociador-chefe da Rússia, Vladimir Medinsky, disse nesta segunda-feira que as negociações de paz com a Ucrânia não tinham parado e estavam sendo realizadas remotamente, de acordo com a agência de notícias Interfax.

Moscou acusou Kiev de paralisar as conversações e de usar relatos de atrocidades cometidas pelas tropas russas na Ucrânia para minar as conversas. A Rússia nega ter como alvo os civis no que chama de "operação militar especial".

Perguntado quando conversações presenciais poderiam ser realizadas com negociadores ucranianos, Medinsky disse: "Precisamos de mais detalhes para nos encontrarmos pessoalmente".

A Ucrânia e a Rússia não mantêm conversações de paz presencialmente desde 29 de março, embora tenham se encontrado por link de vídeo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse no mês passado que havia um alto risco de que as conversações terminassem, culpando a raiva pública com o que ele disse serem atrocidades cometidas pela Rússia ao se retirarem de partes do norte da Ucrânia ao redor de Kiev.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chama as ações de Moscou de uma "operação militar especial" destinada a desarmar a Ucrânia, defender os russos de perseguição e impedir que os Estados Unidos e seus aliados utilizem o país para ameaçar a Rússia.

A Ucrânia rejeita as reivindicações de Putin de perseguição e nega qualquer ameaça à Rússia por parte da Ucrânia ou de países ocidentais. Diz que está lutando contra uma apropriação de terra não provocada.