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Xangai caminha para fim de lockdown da covid, mas China ainda sofre com reflexos econômicos

Profissionais usam roupa de proteção durante lockdown para conter covid-19 em Xangai, na China - Aly Song/Reuters
Profissionais usam roupa de proteção durante lockdown para conter covid-19 em Xangai, na China Imagem: Aly Song/Reuters

Ryan Woo e Stella Qiu

Pequim

26/05/2022 10h12

Xangai, o centro financeiro da China, revelou mais planos pós-lockdown da covid-19 nesta quinta-feira, enquanto caminha para um retorno à normalidade, mas uma recuperação econômica nacional ainda está distante, aumentando o senso de urgência para mais suporte.

A maior cidade da China por produção econômica tem sofrido com o lockdown imposto no início de abril. Outras cidades que não estão sob confinamento, mas ainda cercadas pelas restrições da covid, incluindo Pequim, também estão em dificuldades, com a variante altamente transmissível ômicron provocando respostas mais fortes das autoridades de saúde este ano.

Com o governo se recusando a afrouxar sua postura de tolerância zero em relação à Covid, fábricas e empresas foram prejudicadas por interrupções causadas por lockdowns, testes em massa sem fim e restrições de mobilidade em vastas faixas da população.

Xangai deve finalmente sair do lockdown em 1º de junho, depois que novas infecções caíram acentuadamente. A megacidade de 25 milhões de pessoas vem cautelosamente permitindo que mais de sua população se aventure e coloque mais veículos de volta às ruas e avenidas antes movimentadas.

Autoridades da cidade disseram na quinta-feira que os alunos do ensino fundamental e médio poderiam retornar às aulas presenciais a partir de 6 de junho, após a notícia no início da semana de que shopping centers e lojas de departamento podem reabrir, embora em etapas, a partir de 1º de junho.