Pré-campanha de Lula diz que descarta clima de vitória: 'Nada de já ganhou'
Governador do Piauí e coordenador da pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto, Wellington Dias (PT), comemorou hoje o resultado das últimas pesquisas de intenção de voto, mas rechaçou um eventual clima de "já ganhou", defendendo redobrar os cuidados com humildade em busca de resolver a eleição no primeiro turno.
"As pesquisas estão boas? Estão! Mas nada de já ganhou. Há sim uma vontade crescente por tudo que tem piorado no Brasil, na vida do povo, e as tensões, ameaças... a resposta do povo é crescente para resolver no primeiro turno!", disse Dias, em nota distribuída por sua assessoria.
O governador ressalvou que, quando o clima está bom —e ele lembrou já ter ganhado quatro vezes para governador no primeiro turno— deve-se "redobrar os cuidados e trabalhar muito mais para honrar a imensa confiança do povo".
"Muita humildade e focar na pauta que interessa ao povo: solução para carestia, inflação alta, juros altos, crescimento da miséria e da pobreza, desemprego e fome... o povo quer esperança, estabilidade, previsibilidade, paz e uma estratégia para controlar a inflação, recuperar o poder de compra, voltar a ter crescimento e isto Lula já fez quando assumiu em 2003", afirmou.
"E a união de Lula com Geraldo Alckmin encoraja mais e mais pessoas, colocam os interesses maiores do Brasil em primeiro lugar. O sentimento que leio nestas pesquisas últimas é de resolver logo as eleições no primeiro turno! Virar página", reforçou ele.
Na véspera, pesquisa Datafolha mostrou que Lula abriu 21 pontos de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro na corrida ao Planalto ao registrar 48% da preferência dos eleitores, ao passo em que o atual mandatário registra 27% de intenção de voto.
O instituto apontou que a distância de Lula para Bolsonaro aumentou 4 pontos em relação ao último levantamento, realizado em março. Pelos números apresentados, o petista alcançaria vitória ainda no primeiro turno, com 54% dos votos válidos ante 30% do atual presidente.
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