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Putin diz que Rússia e Coreia do Norte irão expandir relações bilaterais

25.abr.2019 - Presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reúne em cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un - Alexander Zemlianichenko / POOL / AFP
25.abr.2019 - Presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reúne em cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un Imagem: Alexander Zemlianichenko / POOL / AFP

Josh Smith

15/08/2022 10h27Atualizada em 15/08/2022 10h37

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao líder norte-coreano, Kim Jong-Un, que os dois países "expandirão as relações bilaterais abrangentes e construtivas com esforços comuns", informou a mídia estatal de Pyongyang nesta segunda-feira.

Em uma carta a Kim para o dia da libertação da Coreia, Putin disse que laços mais estreitos são do interesse de ambos os países e ajudarão a fortalecer a segurança e a estabilidade da península coreana e da região do nordeste da Ásia, disse a agência de notícias norte-coreana KCNA.

Kim também enviou uma carta a Putin dizendo que a amizade entre Rússia e Coreia do Norte foi forjada na Segunda Guerra Mundial com a vitória sobre o Japão, que ocupou a península coreana.

A "cooperação estratégica e tática, apoio e solidariedade" entre os dois países, desde então, atingiu um novo nível em seus esforços comuns para frustrar ameaças e provocações de forças militares hostis, disse Kim na carta. A KCNA não identificou as forças hostis, mas normalmente usa esse termo para se referir aos Estados Unidos e seus aliados.

Kim previu que a cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte crescerá com base em um acordo assinado em 2019, quando se encontrou com Putin.

A Coreia do Norte reconheceu em julho duas "repúblicas populares" separatistas apoiadas pela Rússia no leste da Ucrânia como Estados independentes, e as autoridades levantaram a possibilidade de trabalhadores norte-coreanos serem enviados para as áreas para ajudar na construção e outros trabalhos.

A Ucrânia, que está resistindo a uma invasão russa descrita por Moscou como uma "operação militar especial", imediatamente cortou relações com Pyongyang por causa do movimento.