Kremlin diz que 'status legal' de grupo mercenário Wagner precisa ser revisto
O Kremlin disse nesta sexta-feira que o status do grupo mercenário privado Wagner precisa ser "considerado", um dia depois que o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o grupo não tinha base legal.
Putin disse a um repórter do jornal Kommersant na quinta-feira que Wagner, que realizou um breve motim armado no mês passado, "não existe" no sentido legal porque não há lei na Rússia relativa a empresas militares privadas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou a repórteres que a situação de empresas como Wagner era "bastante complicada" e precisava ser estudada.
Questionado se é provável que haja nova legislação sobre o status de companhias militares privadas, ele disse: "Esta questão será pelo menos considerada".
Wagner travou as batalhas mais ferozes da guerra na Ucrânia pela Rússia, mas a incerteza cercou seu destino e o de seu líder, Yevgeny Prigozhin, desde o motim do mês passado, quando assumiu o controle de uma cidade do sul e avançou em direção a Moscou.
O Ministério da Defesa disse esta semana que Wagner estava concluindo a transferência de suas armas para o Exército regular sob o acordo com o Kremlin que pôs fim ao motim.
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