Pandemia do coronavírus gerou destruição de quase 500 mil empregos na França
O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, declarou hoje que espera que a atividade econômica seja retomada "o mais rapidamente possível" no país. O anúncio acontece pouco depois da divulgação dos dados do Insee, o instituto de estatística francês, que anunciou a destruição de quase 500 mil vagas apenas no primeiro trimestre, em consequência do confinamento.
Le Maire disse que "está pensando em todos os franceses, diante do ritmo acelerado de falências e demissões". Segundo ele, é preciso equilibrar a atividade econômica e a questão sanitária, para amenizar "o custo que a crise pode ter para os mais frágeis".O ministro também espera que o retorno ao trabalho seja "massivo", com a normalização da atividade econômica até o verão.
De acordo com o instituto francês, no primeiro trimestre de 2020, 497.400 empregos foram destruídos no setor privado. O número representa uma queda de 2,5% provocada pelo desaparecimento de 40% das vagas para interinos.
A situação é mais grave do que a estimativa feita pelo Instituto em 7 de maio, que alertava para o desaparecimento de 453.800 empregos no primeiro trimestre no país. O ministro francês disse que espera que França possa voltar a ser uma "grande economia, poderosa, tecnologicamente avançada e com menos carbono", ressaltou.
O presidente francês, Emmanuel Macron, deve fazer um pronunciamento neste domingo (14), sobre a gestão da crise do coronavírus e a retomada econômica. O chefe do Executivo francês deve falar sobre as medidas tomadas pelo governo para proteger o emprego, o apoio aos setores mais afetados e a mobilização franco-alemã para adotar uma estratégia europeia, segundo um comunicado do palácio do Eliseu, a sede da presidência francesa
Recuo do PIB
O governo aposta em um recuo de 11% do PIB (Produto Interno Bruto) e a destruição de 800 mil vagas em 2020 e apresentou ontem o terceiro projeto de lei para regulamentar o gasto extra de 45 bilhões, desde o início da crise do coronavírus, destinado a apoiar os setores em dificuldade. No fim de março, pouco depois do início do confinamento, a França contabilizava 25 milhões de assalariados.
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