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Bélgica: fortes chuvas voltam a assustar moradores e causam danos

25.jul.2021 - Carro destruído após as fortes chuvas em Dinant, perto de Namur, na Bélgica - Nicolas Maeterlinck/Belga/AFP
25.jul.2021 - Carro destruído após as fortes chuvas em Dinant, perto de Namur, na Bélgica Imagem: Nicolas Maeterlinck/Belga/AFP

25/07/2021 07h55

Fortes chuvas voltaram a atingir regiões da Bélgica na noite de ontem, causando danos na província de Namur, ao sul, dez dias depois das enchentes que mataram 36 pessoas no país. Um porta-voz do centro nacional de crise informou à AFP por volta das 23h (horário de Brasília) que ainda não havia registro de vítimas, acrescentando que as tempestades pararam e a situação "estabilizou".

As tempestades afetaram 11 municípios no vale do Meuse no início da noite, onde causaram inundações. Imagens impressionantes de ruas transformadas em fortes correntezas circularam nas redes sociais, relembrando cenas vividas recentemente na província de Liège.

O porta-voz do centro nacional de crise, Antoine Iseux, no entanto, especificou que a situação ficou "fora de controle" com as cheias de 14 e 15 de julho, mas que desta vez as chuvas não provocaram uma o transbordamento de rios. Mesmo assim, as chuvas causaram danos materiais, inundando caves, danificando estradas, casas e automóveis.

Em Namur, capital da Valônia, um grande muro de contenção desabou e diversos moradores tiveram que deixar suas casas. Cerca de 30km ao sul, na cidade de Dinant, as chuvas também causaram enchentes, principalmente na área da estação ferroviária. As chuvas arrastaram carros, que chegaram a bloquear alguns acessos da estação.

Em 14 e 15 de julho, a Bélgica foi atingida por inundações sem precedentes, após fortes enchentes causadas por muitos dias de chuvas torrenciais. As tempestades afetaram principalmente a região de Liège, no leste da Valônia, a parte francófona da Bélgica, e deixaram 36 mortos, além de sete pessoas ainda desaparecidas, de acordo com um último relatório publicado no sábado pelo centro de crise.

(Com informações da AFP)