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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Biden vai visitar cidade polonesa na fronteira com a Ucrânia para mostrar apoio aos ucranianos

O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa sobre o Estado da União no Capitólio dos EUA, em Washington - Saul Loeb/Reuters
O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa sobre o Estado da União no Capitólio dos EUA, em Washington Imagem: Saul Loeb/Reuters

Da RFI*

25/03/2022 07h19Atualizada em 25/03/2022 08h36

O presidente americano Joe Biden continua sua viagem pela Europa e visita nesta sexta-feira (25) a cidade de Rzeszów, na Polônia, que fica a 80 km da fronteira com a Ucrânia. A viagem tem o objetivo de reforçar a determinação do presidente norte-americano em apoiar os ucranianos, de acordo com a Casa Branca.

Em Rzeszów, Biden será recebido pelo presidente polonês Andrzej Duda no aeroporto da localidade, situado a apenas duas horas e meia de Lviv. A cidade ucraniana foi no mês passado ponto de passagem para pessoas fugindo da guerra em direção à Polônia.

No local, ele deve receber informações sobre "a resposta humanitária para diminuir o sofrimento dos civis na Ucrânia e responder ao fluxo crescente de refugiados que fogem da guerra", de acordo com a Casa Branca.

Biden encontrará soldados americanos posicionados na região. Atualmente, mais de 100 mil militares americanos estão presentes na Europa. Depois seguirá para Varsóvia onde pronunciará um discurso "sobre os esforços unidos do mundo livre para apoiar o povo ucraniano", ainda de acordo com a Casa Branca.

Em Bruxelas, na quarta-feira, Biden participou de uma intensa agenda que incluiu a cúpula da Otan e outras reuniões com líderes europeus.

Força-tarefa

Nesta manhã, Estados Unidos e União Europeia anunciaram uma força tarefa para diminuir a dependência europeia do gás russo. Os americanos garantem estar prontos a fornecer 15 bilhões de metros cúbicos a mais de gás natural liquefeito para o continente. Berlim afirmou que poderá dispensar o produto importado da Rússia já no fim do ano.

O objetivo das medidas é ampliar as sanções ocidentais contra a Rússia, que visam estrangular a economia do país para forçar o fim da guerra.

Bombardeios

A Rússia afirmou nesta sexta-feira (25) ter destruído o maior reservatório de combustível do Exército ucraniano, nos arredores de Kiev, com mísseis de cruzeiro.

Na noite de quinta-feira "mísseis Kalibr de alta precisão visaram uma base (de estocagem) de combustível perto da cidade de Lalinovka, próximo à Kiev", declarou o porta-voz do ministério russo da Defesa, Igor Konachenkov, em um comunicado.

"A maior reserva de combustível que restava ao Exército ucraniano, que servia para abastecer as unidades na parte central do país foi destruída", acrescentou. Konachenkov também declarou que as forças russas tinham destruído equipamentos militares ucranianos desde a véspera, entre eles três sistemas de defesa antiaérea e quatro drones. De acordo com a AFP, as informações não puderam ser verificadas de maneira independente.

A prefeitura de Mariupol estimou nesta sexta-feira que 300 pessoas morreram no bombardeio de um teatro da cidade pela aviação russa, em 16 de março. Os moradores usavam o lugar como abrigo.

"Testemunhas têm informações de que por volta de 300 pessoas morreram no teatro de Mariupol após um bombardeio por um avião russo. Até agora, não queríamos acreditar nesse horror. Até o fim, queríamos acreditar que todo mundo está salvo, mas os testemunhos dos que estavam no interior do prédio no momento desse ato terrorista dizem o contrário", escreveu o prefeito da cidade em sua conta do Telegram.

*Com informações de agências.