Conteúdo publicado há 19 dias

Estados iniciam votações antecipadas para eleição presidencial nos EUA

Os Estados da Virgínia, Minnesota e Dakota do Sul iniciaram nesta sexta-feira (20) a votação antecipada das eleições presidenciais americanas, que acontecem em 5 de novembro. O objetivo é melhorar a taxa de participação, além de reduzir as filas nos locais de votação.

Outros estados vão às urnas nos próximos dias e semanas. As eleições presidenciais americanas são decididas por voto indireto com algumas especificidades, incluindo o voto por correio, criticado por Trump. De acordo com o ex-presidente, esse sistema foi o responsável por sua derrota em 2020, que ele qualificou de "fraude", mas nunca conseguiu provar.

"É bom votar antecipadamente, para dar às pessoas mais oportunidades de participar. Sou uma grande defensora disso", disse à AFP Madison Granger, candidata em um distrito local de Arlington, cidade da Virgínia que faz fronteira com Washington.

"Voto para incentivar as pessoas a votarem. Votar cedo, principalmente no primeiro dia, ajuda a campanha e aumenta o entusiasmo", diz a eleitora Michelle Kilkenny, de 55 anos. O voto antecipado também possibilita às pessoas que estariam ausentes no dia da eleição participarem do pleito.

Harris e Trump em campanha

Kamala Harris viajará, nesta sexta-feira (20), ao estado da Geórgia para falar sobre o direito ao aborto. Já Donald Trump estará em Miami para um evento de arrecadação de fundos, fechado à imprensa.

Desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos, dominada pelos republicanos, pôs fim à proteção federal ao aborto em junho de 2022, os democratas acreditam que este tema ainda pode render votos que garantam a vitória à Harris.

Na noite de quinta-feira, a vice-presidente insistiu no direito ao aborto em um evento transmitido ao vivo pela apresentadora Oprah Winfrey, estrela da televisão americana. Vários artistas a apoiaram durante o programa. Entre elas a cantora Jennifer Lopez e as atrizes Meryl Streep e Julia Roberts.

A disputa entre Harris e Trump continua acirrada em vários dos sete estados-chave que provavelmente decidirão o resultado. Um dos estados mais disputados é a Geórgia, onde o presidente Joe Biden venceu em 2020 com menos de 12.000 votos de vantagem sobre Trump. O ex-presidente está sendo processado neste estado por supostamente exercer pressão para alterar o resultado dessas eleições.

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Em Atlanta, capital e maior cidade do estado, Harris discutirá o caso de Amber Thurman, uma americana que morreu por culpa das leis muito rígidas contra o aborto, segundo a investigação publicada esta semana pelo site de notícias ProPublica.

Com informações da AFP

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