Problema técnico interrompe circulação de trens da CPTM em SP
Um princípio de incêndio no sistema de nobreak de energia elétrica do prédio do Centro de Controle Operacional (CCO), no Brás, interrompe a circulação de trens em todas as seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo, desde as 13h deste sábado (6). O prédio foi evacuado e os bombeiros controlaram o fogo.
Apenas o trecho entre as estações Rio Grande da Serra e Tamanduateí, da linha 10-Turquesa, funciona normalmente pois é operado em um centro de controle localizado na Luz.
Em nota, o governo do Estado de São Paulo afirma que o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), com ônibus gratuitos em todas as linhas de trem, foi acionado.
A operação Paese disponibiliza 88 ônibus em todas as linhas da CPTM. Na linha 7-Rubi, são 20 ônibus entra a Luz e Perus. Na linha 8-Diamante, são 20 ônibus entre as estações Barra Funda e Presidente Altino. Outros 20 coletivos servem a linha 11-Coral entre o Brás e Ferraz de Vasconcelos e mais 20 na linha 12-Safria entre entre o Brás e Itaquaquecetuba. A linha 10-Turquesa conta com oito veículos entre o Brás e Tamanduateí.
O Metrô também reforçou a circulação de trens para ajudar os passageiros da CPTM.
As estações da CPTM permanecem fechadas e há alguns relatos de tumulto entre passageiros. Em algumas localidades, usuários que já estavam nas plataformas receberam o bilhete de volta. O metrô, principalmente na linha 1-vermelha, apresenta lotação em alguns trechos.
Sem previsão de volta
Em entrevista à rádio BandNews FM, o diretor da CPTM José Augusto Rodrigues Bissacot afirmou que ainda não é possível prever a volta do sistema.
"Antes das 17h não vai voltar. Nosso pessoal está retirando o no-break [onde o incêndio começou] para retomar trabalho", disse. "A retomada de sistema é gradativa. A circulação vai voltar de todos os locais. Estamos colocando toda nossa energia para o reestabelecimento do sistema", completou.
Segundo Bissacot, o incêndio ocorreu no sistema de no-break que funciona como um backup da alimentação de energia do prédio. O diretor tambám disse que o procedimento adotado pela CPTM foi correto. "Em nome da segurança, os procedimentos adotados são esses mesmos", contou.
O diretor ainda afirmou que o prédio ficou vazio, apenas com o trabalho dos bombeiros, por quase três horas e que, assim, não havia como operar o sistema.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos atende a 89 estações num total de 22 municípios, ao longo de seus 260,8 quilômetros de linhas operacionais.
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