Crise de desabastecimento leva Acre a decretar calamidade pública
O governador do Acre, Tião Viana, decretou na tarde desta segunda-feira (7) estado de calamidade pública em virtude da crise de desabastecimento no Estado, consequência direta da cheia do rio Madeira em Rondônia, que afetou a BR-364 e cortou a ligação do Acre com o restante do país.
Há mais de 30 dias, o governo vem tentando manter o abastecimento de itens essenciais, como alimentos, medicamentos, insumos hospitalares e para tratamento de água, além de combustíveis, por vias alternativas, como as hidrovias e através da fronteira com o Peru.
Viana decretou estado de emergência em 26 de fevereiro, logo após a interrupção parcial da BR-364. Ele disse que “o pior já passou”, mas a situação continuará difícil para a população. “As consequências do que viveremos nas próximas semanas ainda são graves”, disse o governador.
A rodovia ainda apresenta seis pontos de alagamento. Em Velha Mutum, a lâmina d’água chega a mais de 1,50 m, deixando motoristas ilhados e impedindo completamente o tráfego de veículos.
De acordo com a Defesa Civil, embora tenha baixado alguns centímetros nos últimos dias, o nível do rio Madeira está em 19,57 metros. Devido à forte correnteza, as balsas não podem subir o rio em direção a Porto Velho,
No texto do decreto, que entra em vigor após sua publicação no Diário oficial e terá vigência de 90 dias, Viana considera que apesar das medidas adotadas, os prejuízos causados pelo comprometimento do transporte superam a capacidade de resposta do Estado. Segundo o governador, o decreto tem o objeto de obter apoio federal com medidas que auxiliem a população e o setor empresarial, que foi muito afetado pela crise de abastecimento.
Em Rondônia, o governador Confúcio Moura decretou estado de calamidade na última sexta-feira (4). No estado, a cheia do rio Madeira já atingiu mais de 25 mil pessoas.
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