PM diz que ficará em área desocupada no Rio "pelo tempo que for necessário"
O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Cláudio Costa, afirmou não haver prazo para que o policiamento no entorno da "favela da Telerj", como vinha sendo chamada a ocupação de um terreno abandonado da Oi no Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro, volte ao normal. Em entrevista à "Globo News", o oficial declarou que a PM continuará no local pelo tempo que for necessário.
Durante o cumprimento da ordem de reintegração de posse expedida pela Justiça, homens da Tropa de Choque entraram em um violento confronto com grupos de ocupantes que haviam acabado de deixar o local. Sete veículos foram incendiados do lado de fora do prédio da Oi. Algumas pessoas tentaram se aproveitar da situação para roubar peças de carros e invadir supermercados.
Apesar das cenas de violência e vandalismo, Costa afirmou que a reintegração de posse foi tranquila e "transcorreu dentro do planejado". Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas durante o confronto. Ele disse ainda que esta foi a maior desocupação de terreno realizada no Estado.
"A Polícia Militar seguiu todos os protocolos que envolvem uma reintegração de posse e a operação transcorreu dentro do planejado. Entramos tranquilamente e não tivemos problemas dentro do terreno, somente no entorno que houve confronto". Ao todo, 1.650 policiais militares participam da ação.
A desocupação durou três horas, mas houve confronto do lado de fora, culminando com 12 feridos, inclusive três crianças e cinco PMs. "Toda a tropa foi orientada a entrar de forma tranquila, transmitindo orientações para a desocupação. Aguardamos as pessoas retirarem seus pertences. Enfrentamos algumas resistências e algumas pessoas colocaram fogo em madeiras e outros objetos dentro do prédio". (Com Estadão Conteúdo)
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