Dois bombeiros são condenados no julgamento do caso Kiss; 6 são absolvidos
Dois oficiais do Corpo de Bombeiros foram condenados pela Justiça na tarde desta quarta-feira (3) no processo sobre o incêndio da boate Kiss, que vitimou fatalmente 242 pessoas em janeiro de 2013, no Rio Grande do Sul. As defesas vão recorrer.
Outros seis bombeiros (um oficial, um tenente, um sargento e três soldados) foram inocentados. Os oito respondiam pelos crimes militares de prevaricação, inobservância da lei e inserção de declaração falsa em documento público.
O tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs foi condenado a um ano e seis meses de prisão pelos crimes de prevaricação e inserção de declaração falsa em documento público, referente à emissão do alvará que permitiu o funcionamento da Kiss. Já o capitão Alex da Rocha Camillo foi sentenciado a um ano por falsidade ideológica. Os condenados podem recorrer da sentença no Tribunal de Justiça Militar do RS.
O tenente-coronel da reserva Daniel da Silva Adriano foi absolvido do crime de falsidade ideológica. Mais cedo, nesta manhã, o promotor Joel Dutra havia pedido pedido absolvição dos soldados e sargentos. Ele foram inocentados de culpa pelo MP entender que foram induzidos ao erro. "A norma não era clara, dava margem de interpretação", disse Dutra.
Foram inocentados os soldados Gilson Martins Dias, Marcos Vinícius Lopes Bastide, Vagner Guimarães Coelho, o sargento Renan Severo Berleze e o primeiro tenente da reserva Sérgio Roberto Oliveira de Andrade.
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