Topo

Clara Rojas chega à Colômbia e reencontra-se com o filho

da Redação

13/01/2008 20h51

Clara Rojas, ex-refém da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ex-candidata à vice-presidência da Colômbia, chegou neste domingo a Colômbia procedente de Caracas onde reencontrou-se com o filho Emmanuel, o filho que concebeu enquanto estava seqüestrada e que se encontrava em um centro do noroeste de Bogotá sob tutela estatal.

Clara González de Rojas, mãe de Clara Rojas, e outros familiares a acompanham no encontro, que aconteceu no ICBF (Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar).

"Agradeço muito à Venezuela. Vou embora emocionada", disse Clara aos jornalistas, antes de se dirigir ao Aeroporto Internacional de Maiquetía, próximo a Caracas, onde viajou em um avião da Força Aérea Colombiana, informou a imprensa colombiana.

Antes de partir, Clara Rojas disse que estava muito alegre porque faltava pouco para reencontrar seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro e que se encontra sob os cuidados do ICBF (Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar).

A ex-parlamentar Consuelo González, libertada junto com Rojas, anunciou que viajará à Colômbia amanhã e que imediatamente entregará a familiares provas de vida, enviadas pelas Farc, de outros reféns ainda em poder da guerrilha, como a ex-congressista Gloria Polanco e o ex-governador Alan Jara.

Rojas, 44, e a ex-congressista González, 57, foram libertadas nas florestas do sudeste colombiano, de onde foram resgatadas por um helicóptero preparado pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Após o episódio, Chávez pediu à Comunidade Internacional para tirar as Farc e o também colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) das listas de organizações terroristas.

O governante da Venezuela sustentou que sua proposta se encaminha rumo a um processo de paz definitivo na Colômbia, já que o conflito, ressaltou, não tem solução militar, mas o pedido foi rejeitado pelo presidente colombiano Álvaro Uribe.

As Farc entregaram Rojas e González como um ato de "desagravo" a Chávez, depois que, em novembro, Uribe decidiu cancelar seu trabalho como mediador na busca de uma troca humanitária entre reféns e guerrilheiros presos.

Com informações das agências AFP e Efe