Atentado na Bulgária foi obra de terrorista suicida do Hezbollah, diz chanceler israelense
Um terrorista suicida do movimento Hezbollah foi o responsável pelo atentado a bomba que atingiu um ônibus de turistas israelenses, na última quarta-feira (18), no aeroporto de Burgas, na Bulgária. A informação foi dada nesta quinta-feira (19), pelo chanceler de Israel, Avigdor Lieberman. Ainda de acordo com o chanceler, o ataque teria sido perpetrado por um xiita libanês, com o apoio do Irã.
"O responsável por este ataque suicida é o Hezbollah, ajudado pelos Guardiães da Revolução Iraniana. Essa é uma informação comprovada", declarou o chanceler a uma rádio local. Na ocasião, Lieberman disse ainda que Israel “enfrenta uma guerra terrorista mundial financiada e organizada pelo Irã".
O chanceler também confirmou a morte de ao menos 8 pessoas e mais de 30 feridos. O novo balanço de vítimas também foi divulgado nesta quinta-feira (19) pelo primeiro-ministro da Bulgária, Boiko Borisov, e pelo ministro do Interior, Tsvetan Tsvetanov. Segundo Tsvetanov, os mortos seriam seis israelenses, um búlgaro e o suposto terrorista
Tsvetan Tsvetanov disse ainda que o suspeito se aproximou do ônibus e pôs uma mochila no porta-malas do veículo pouco antes da explosão.
O premiê da Bulgária acrescentou que uma carteira de motorista falsa de Michigan (EUA) foi encontrada entre os pertences do suspeito, mas nem o FBI nem a Polícia fronteiriça búlgara tinham o cadastro do homem.
"As impressões digitais dessa pessoa não estão na base de dados do FBI. Também não há dados nos registros da Polícia fronteiriça búlgara, já que aparentemente o suspeito entrou na Bulgária com identidade falsa", disse Borisov. (Com EFE e AFP)
Resposta ao ataque
O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, assegurou nesta quinta-feira (19) que Israel responderá ao ataque terrorista.
Ayalon declarou à rádio do Exército israelense que seu país responderá ao ataque tanto no campo diplomático como através de operações, ainda que se trate de uma resposta "medida".
"Estamos desenhando o quadro da situação em nível de inteligência. Depois, se decidirão as respostas diplomáticas e operacionais, incluindo um protesto ao Conselho de Segurança da ONU", indicou.
Em mensagem postada em sua conta no Facebook, o vice-ministro assegurou que "todas as evidências apontam o Irã (como autor do atentado)".
"Conhecemos suas táticas, sua infraestrutura e, sobretudo, sua insistência em matar israelenses", indicou, antes de acrescentar que "é extremamente importante que a comunidade internacional denuncie e puna o Irã para que nenhum iraniano possa viajar pelo mundo".
Ayalon também pressionou os países europeus a colocarem o Hezbollah "em suas listas de organizações terroristas, como já fizeram os Estados Unidos, o Canadá e muitos outros países".
O ministro da Segurança Pública israelense, Yitzhak Aharonovich, também disse que Israel não ficará de braços cruzados após o ataque contra seus cidadãos, segundo a rádio militar. (Com EFE e AFP)
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