Corpo do ex-premiê Ariel Sharon recebe homenagens no Parlamento de Israel

A polícia de Israel espera, neste domingo (12), que milhares de pessoas dirijam-se à sede do Parlamento (Knesset) para se despedirem do ex-premiê Ariel Sharon, que morreu no sábado, aos 85 anos, após anos em coma. 

O corpo de Sharon permanecerá em um caixão coberto com a bandeira de Israel entre as 12h e 18h (8h e 16h de Brasília) na Knesset, para permitir que o público preste uma última homenagem ao ex-líder.

O caixão saiu da base militar de Tzrifin em direção a Jerusalém na manhã deste domingo. 

Visita de líderes mundiais

Segunda-feira está previsto que às 9h30 (5h30 em Brasília) comece uma cerimônia oficial na mesma sede parlamentar, onde está prevista a presença de personalidades políticas.

Na segunda-feira, é esperada a chegada do vice-presidente Joe Biden, que representará os Estados Unidos em uma cerimônia especial no Knesset.

Também anunciaram sua presença o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, o primeiro-ministro tcheco, Jiri Rusnok, e o emissário do Quarteto para o Oriente Médio, Tony Blair, assim como diplomatas de Espanha, Rússia e Canadá.

Enterro ao lado da mulher

Na segunda-feira, após uma cerimônia militar, seis generais do Exército israelense devem levar o caixão até o rancho-fazenda de Sicomoros, situado no deserto de Neguev.

Sharon será enterrado junto ao túmulo de sua mulher, Lili, por seu expresso desejo.

Está previsto que o enterro tenha caráter privado e o número de presentes seja limitado.

Operação especial em Jerusalém

A polícia do distrito de Jerusalém estabeleceu uma operação especial para garantir a segurança na região do Parlamento.

"Espera-se que milhares de pessoas visitem hoje o Parlamento e lhe deem seu último adeus", disse o porta-voz da polícia israelense, Miki Rosenfeld.

A operação incluiu também um serviço de transporte desde a entrada da cidade até a sede parlamentar. Também foi aberto um centro de informação ao cidadão, e uma central telefônica, que dá informações sobre as horas de visita e a operação em torno do Parlamento.

(Com agências)