Condições de visibilidade são boas em 3º dia de buscas no oceano Índico
As autoridades da Austrália retomaram neste sábado (22) o terceiro dia das operações de busca no oceano Índico pelo avião da Malaysia Airlines que desapareceu há duas semanas, uma tarefa para a qual são esperadas boas condições de visibilidade.
A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, sigla em inglês), que comanda os trabalhos no sul do oceano Índico, informou através do Twitter que três aeronaves estão rastreando uma área remota a cerca de 2.500 quilômetros da cidade de Perth, na costa oeste desse país da Oceania, enquanto outras duas aeronaves estão a caminho.
"O clima de hoje vai ser propício para os voos no oceano Índico, os ventos serão leves, menos de dez nós, e as condições de visibilidade vai melhorar", disse o porta-voz do Departamento de Meteorologia, Luke Huntington, à emissora local "ABC".
Além disso, dois navios mercantes e uma fragata da Marinha Real da Austrália chegarão à região durante a tarde.
A AMSA declarou que a área de buscas foi expandida de 23 mil pra 36 mil quilômetros quadrados para encontrar os dois objetos que podem ser destroços da aeronave desaparecida no dia 8 de março.
Austrália vai manter buscas
O governo da Austrália também informou que vai continuar de maneira "indefinida" as buscas pelo avião.
"É uma área muito remota, mas temos a intenção de continuar as buscas até que tenhamos certeza absoluta que seguir será inútil, mas esse dia ainda não chegou", disse o vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss.
Na sexta, Truss disse que é possível que os supostos destroços do avião tenham afundado.
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- http://noticias.uol.com.br/enquetes/2014/03/18/o-que-voce-acha-que-aconteceu-com-o-aviao-da-malasia-que-desapareceu.js
Esforço internacional
A Malásia informou nesta sexta-feira (21) que China, Japão e Reino Unido também vão se juntar aos trabalhos de busca feitos até o momento por Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia.
Além disso, o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussei, pediu ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, uma maior assistência por parte dos americanos, que incluam efetivos e equipamentos para investigar as profundezas do oceano.
O Boeing 777-200 de Malaysia Airlines fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim e desapareceu do radar cerca de 40 minutos depois da decolagem. Desde então, não se sabe nada sobre ele e nenhum sinal da aeronave foi encontrado.
O que se sabe é que o avião mudou de rumo e chegou ao Estreito de Malaca, mas depois disso não há mais nenhuma certeza sobre o que aconteceu com a aeronave.
Seus ocupantes eram 153 chineses, 50 malaios (12 deles tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados, um italiano e outro austríaco. (Com Efe)
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