Putin anuncia acordo para cessar-fogo no leste da Ucrânia
Os governantes de Rússia, Ucrânia, Alemanha e França alcançaram um acordo para um cessar-fogo a partir de 15 de fevereiro no leste da Ucrânia, anunciou nesta quinta-feira (12) o presidente russo, Vladimir Putin.
"Conseguimos alcançar um acordo sobre o essencial", declarou Putin, após 16 horas de negociações com os presidentes ucraniano, Petro Poroshenko, e francês, François Hollande, e com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Outro ponto acordado foi a retirada de armas pesadas da linha de frente no leste ucraniano.
"Partimos do pressuposto de que todas as partes do conflito ucraniano vão manifestar contenção até a cessação total das hostilidades", ressaltou Putin.
Os quatro líderes se comprometeram a respeitar a soberania e integridade territorial da Ucrânia, de acordo com uma declaração conjunta distribuída pelo Kremlin.
Segundo Hollande, trata-se de um "acordo sério", embora as partes não tenham chegado a um consenso sobre todos os pontos.
"Há esperança", disse Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, em sua conta no Twitter.
FMI
A Ucrânia deve receber cerca de US$ 40 bilhões nos próximos quatro anos, sendo que cerca de metade virá do Fundo Monetário Internacional, disse a chefe do FMI, Christine Lagarde, em Bruxelas.
A ex-república soviética está à beira de quebrar depois de um ano de conflitos e guerra e aguardava um acordo com o FMI para destravar um pacote de ajuda maior.
Lagarde disse que a equipe do FMI que está trabalhando em Kiev chegou a um acordo com o governo da Ucrânia sobre um novo programa econômico de cerca de US$ 17,5 bilhões provenientes da instituição e recursos adicionais da comunidade internacional.
"Dessas várias fontes juntas, um pacote de financiamento será de um total de cerca de US$ 40 bilhões estimados para o período de quatro anos", disse Lagarde.
O acordo, que agora necessita ser aprovado pela diretoria do FMI, foi alcançado logo depois de o governo da Ucrânia ter mostrado "uma determinação para reforma como nunca vista", disse Lagarde. (Com agências internacionais)
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