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Hillary Clinton confirma que vai concorrer à Presidência dos EUA em 2016

Joshua Roberts/Reuters
Imagem: Joshua Roberts/Reuters

Do UOL, em São Paulo

12/04/2015 16h02Atualizada em 13/04/2015 11h04

Hillary Rodham Clinton, senadora por Nova York, ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado, confirmou sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos, neste domingo (12), pela segunda vez. Ela vai tentar obter a indicação no Partido Democrata, confirmou um de seus altos conselheiros, encerrando dois anos de especulações e desmentidos.

O anúncio veio em e-mails de John Podesta, o chefe de campanha de Clinton, enviado a doadores e outros.

Se eleita, Clinton será a primeira mulher a assumir a Presidência do país. A mulher do ex-presidente Bill Clinton entra na disputa presidencial em uma forte posição para suceder seu rival na campanha de 2008, o atual presidente Barack Obama.

Os outros dois políticos que já confirmaram que concorrerão à Presidência dos EUA são os republicanos Rand Paul, senador pelo Kentucky, e Ted Cruz, senador pelo Texas.

Vídeo

Hillary Clinton também lançou sua campanha em um vídeo difundido pelo site hillaryclinton.com (assista abaixo em inglês).

"Sou candidata à Presidência", declarou Hillary Clinton, confirmando uma pré-candidatura aguardada há meses. Por enquanto, ela é a única candidata oficial nas primárias do Partido Democrata e é a favorita das pesquisas. Um levantamento encomendado pela emissora "CNN" em 18 de março, indica Hillary com 62% das intenções de votos.

Estratégias

Sua mensagem irá se concentrar no fortalecimento da segurança econômica para a classe média e em expandir as oportunidades para as famílias trabalhadoras. 

A estratégia de Clinton tem paralelos com a abordagem de Obama em 2012, segundo dois assessores. Ele focou sua reeleição na classe média.

Clinton terá de enfrentar a pressão da ala progressista do seu partido a adotar uma mensagem econômica populista mais focada em desigualdade de renda. Alguns liberais continuam céticos em relação aos estreitos laços de Clinton com os doadores de Wall Street e as políticas econômicas centristas do governo de seu marido. Eles pediram a ela para voltar com as regulações financeiras mais duras e o aumento de impostos sobre os ricos.