Hillary Clinton confirma que vai concorrer à Presidência dos EUA em 2016
Hillary Rodham Clinton, senadora por Nova York, ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado, confirmou sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos, neste domingo (12), pela segunda vez. Ela vai tentar obter a indicação no Partido Democrata, confirmou um de seus altos conselheiros, encerrando dois anos de especulações e desmentidos.
O anúncio veio em e-mails de John Podesta, o chefe de campanha de Clinton, enviado a doadores e outros.
Se eleita, Clinton será a primeira mulher a assumir a Presidência do país. A mulher do ex-presidente Bill Clinton entra na disputa presidencial em uma forte posição para suceder seu rival na campanha de 2008, o atual presidente Barack Obama.
Os outros dois políticos que já confirmaram que concorrerão à Presidência dos EUA são os republicanos Rand Paul, senador pelo Kentucky, e Ted Cruz, senador pelo Texas.
Vídeo
Hillary Clinton também lançou sua campanha em um vídeo difundido pelo site hillaryclinton.com (assista abaixo em inglês).
"Sou candidata à Presidência", declarou Hillary Clinton, confirmando uma pré-candidatura aguardada há meses. Por enquanto, ela é a única candidata oficial nas primárias do Partido Democrata e é a favorita das pesquisas. Um levantamento encomendado pela emissora "CNN" em 18 de março, indica Hillary com 62% das intenções de votos.
Estratégias
Sua mensagem irá se concentrar no fortalecimento da segurança econômica para a classe média e em expandir as oportunidades para as famílias trabalhadoras.
A estratégia de Clinton tem paralelos com a abordagem de Obama em 2012, segundo dois assessores. Ele focou sua reeleição na classe média.
Clinton terá de enfrentar a pressão da ala progressista do seu partido a adotar uma mensagem econômica populista mais focada em desigualdade de renda. Alguns liberais continuam céticos em relação aos estreitos laços de Clinton com os doadores de Wall Street e as políticas econômicas centristas do governo de seu marido. Eles pediram a ela para voltar com as regulações financeiras mais duras e o aumento de impostos sobre os ricos.
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