Desastres causaram perdas econômicas de US$ 92 bilhões em 2015
Um estudo divulgado nesta quarta-feira (30) estimou que as perdas econômicas em desastres naturais e provocados pelo homem em 2015 chegaram a US$ 92 bilhões (cerca de R$ 333 bilhões). O valor, analisado pela resseguradora Swiss Re, é inferior ao registrado em 2014, que foi de US$ 113 bilhões (R$ 409 bilhões), ainda que 2015 tenha sido o ano recordista em número de desastres naturais desde o início das análises da seguradora, em 2006.
As perdas financeiras ficaram ainda bem abaixo da média anual dos últimos dez anos, de US$ 192 bilhões (R$ 695 bilhões). É importante considerar que entre os desastres da década estão o terremoto no Haiti em 2010, em Sichuan, na China, em 2008 e o tsunami do Japão em 2011.
A estimativa é que US$ 80 bilhões (R$ 289 bilhões) foram gastos em decorrência de desastres naturais. A catástrofe ambiental mais devastadora de 2015 foi o terremoto que atingiu o Nepal em fevereiro, que matou quase 9.000 pessoas e deixou perdas de US$ 6 bilhões (R$ 21 bilhões), incluindo Índia, China e Bangladesh.
Entre os danos cobertos por seguros, o maior prejuízo foi a dupla explosão no porto chinês de Tianjin, em agosto, que deixou mais de 100 mortos. O incidente teve uma perda patrimonial estimada entre US$ 2,5 e 3,5 bilhões (até R$ 12 bilhões).
Segundo o estudo, o nível de perdas no mundo foi menor em comparação com a média anual da década por causa da temporada de furacões moderada nos EUA. O ano passado foi o 10º ano consecutivo em que nenhum furacão de grande categoria atingiu o país, deixando prejuízos.
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