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EUA têm 667 mil casos confirmados de coronavírus; 2.073 mortes em 24 horas

8.abr.2020 - Médicos e enfermeiros carregam paciente idosa de asilo em Riverside, Califórnia (EUA), até ambulância durante pandemia do coronavírus - Gina Ferazzi/Los Angeles Times via Getty Images
8.abr.2020 - Médicos e enfermeiros carregam paciente idosa de asilo em Riverside, Califórnia (EUA), até ambulância durante pandemia do coronavírus Imagem: Gina Ferazzi/Los Angeles Times via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

16/04/2020 22h55

Os Estados Unidos contabilizaram apenas entre a noite de ontem e hoje 2.073 mortes em decorrência do coronavírus — o total chega a 32.917. As informações são da Universidade Johns Hopkins.

No total, o país comandado por Donald Trump tem 667.801 casos confirmados da doença — foram 29.690 novos casos em 24 horas.

O estado norte-americano com a situação mais crítica é Nova York. Hoje, o governador Andrew Cuomo rebateu, em coletiva de imprensa, comentários de pessoas críticas ao uso obrigatório de máscaras de proteção contra a propagação do coronavírus em pública

"Se você não acha que 600 pessoas mortas em 24 horas não é um problema, eu discordo de você". No início da entrevista, ele anunciou que 606 pessoas morreram no estado entre ontem e hoje.

Cuomo continuou: "Entendo que as pessoas não gostem [de usar máscaras], mas se você duvida que 600 pessoas morreram, eu te levarei para ver os 600 mortos".

Abertura em três fases

Hoje, Trump propôs diretrizes sob as quais os governadores poderão agir para retomar a economia da paralisação em decorrência da pandemia, em um processo escalonado em três etapas.

Falando no pronunciamento diário sobre o coronavírus, que já matou mais de 32,6 mil norte-americanos em poucas semanas, Trump argumentou que uma paralisação prolongada pode ser profundamente prejudicial à economia e à sociedade dos EUA.

"Não estamos abrindo todos de uma vez, mas a um passo cuidadoso de cada vez", disse Trump a repórteres.

"Uma interrupção prolongada, combinada com uma depressão econômica forçada, infligiria uma imensa e abrangente perda à saúde pública", disse Trump, acrescentando que isso poderia levar a um aumento acentuado no consumo excessivo de drogas, abuso de álcool, suicídio, doenças cardíacas.