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Homem usa capuz da Ku Klux Klan em mercado que exigia máscara nos EUA

Homem usa capuz da Ku Klux Klan em mercado dos EUA; vendedores o confrontam - Reprodução/Twitter
Homem usa capuz da Ku Klux Klan em mercado dos EUA; vendedores o confrontam Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

04/05/2020 10h23Atualizada em 04/05/2020 10h43

Vendedores e clientes de um mercado na região de San Diego, nos Estados Unidos, confrontaram um homem que apareceu no estabelecimento vestindo um capuz no estilo usado pela Ku Klux Klan, grupo supremacista branco.

De acordo com o Huffington Post, ele usou o capuz como provocação, já que a entrada no mercado exigia o uso de máscara facial para evitar contágio do novo coronavírus.

O cliente do mercado foi fotografado com o capuz empurrando seu carrinho - ele estava vestido normalmente sob o adereço. Ele não foi identificado.

"Infelizmente, um incidente isolado e alarmante ocorreu na nossa loja Vons em Santee, quando um cliente escolheu usar um método inflamatório para cobrir seu rosto. Não é preciso dizer, foi chocante. Este foi um incidente perturbador para nossos clientes e vendedores e estamos reavaliando como lidar com situações tão inapropriadas no futuro"

O prefeito da cidade, John Minto, condenou o "símbolo do ódio" vestido pelo homem e agradeceu a quem o confrontou. "Muito obrigado a quem deu um passo à frente para evitar este lembrete da intolerância. Santee, seus líderes e eu não toleramos esse comportamento."

Ao jornal "Times of San Diego", uma mulher disse que ficou "incrédula". Ele estava atrás de mim na fila. Um homem de cadeira de rodas o saudou ao passar por ele, e ele riu. Eu fotografei, porque não podia acreditar no que estava vendo. Nunca vi um racismo assim em Santee".

Apesar da fala dela, a cidade de 55 mil habitantes é conhecida por já ter enfrentado problemas com racistas e skinheads.

Os Estados Unidos chegaram à marca de 1,1 milhão de casos de coronavírus e 67 mil mortos em decorrência da covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins. O levantamento afirma que há, até a noite de hoje, 1.154.340 pessoas infectadas pela pandemia e 67.447 óbitos.