Casa sustentável reaproveita água e reduz valor da conta
A casa é repleta de verde de árvores e de pequenas hortas instaladas em cada canto de quintais, corredores e até no teto. Ao invés de ir pelo ralo, a água da chuva captada por canos e canaletas corre para grandes tonéis de armazenamento. Os vegetais são regados com a água que circula em um filtro biológico. O circuito, que envolve plantas, pedras e uma pequena bomba de aquário, lembra uma fonte com um laguinho. Nesta casa sustentável no Campo Belo, zona sul da capital paulista, a ideia de copiar a natureza se repete em diversas práticas adotadas.
"A água circula e passa por pedras e plantas aquáticas. É a filtragem mineral e vegetal, como ocorre em uma cachoeira", diz Josué Apolônio, 26, permacultor e morador da casa. As pedras tiram grandes sujeiras, como num filtro comum. Os vegetais, segundo o permacultor, além de tirarem da água elementos indesejados para a irrigação e para o consumo, levam nutrientes e sais minerais para ela, como potássio e magnésio. "É mais gostosa que a água da torneira", diz.
A água da pia, também chamada de "água cinza", é tratada de forma semelhante. Retira-se a gordura em uma caixa de gordura. Os resíduos sólidos são contidos por pedras, e o sabão é retirado pela ação de plantas de brejo.
"São plantas que são especializadas no processo de purificação de água. A natureza tem contextos onde há muita matéria orgânica, como a água que vai do topo de um morro para um lago", diz o permacultor.
Os moradores da casa aproveitam todo o lixo orgânico em composteiras. Já plásticos, papel e outros materiais são reaproveitados em forma de vasos para plantas e gambiarras diversas. "Por semana, colocamos um saquinho de lixo na calçada para o caminhão levar", conta Josué.
Os frutos colhidos do modo ecológico de viver estão na satisfação dos moradores e na conta da água da casa: R$ 38,00, e com bônus por redução de consumo, afirma o permacultor.
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