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Centro de meteorologia dos EUA vê chance de que La Niña suceda El Niño

Imagem mostra a temperatura da superfície do oceano Pacífico durante o pico do pior evento global de branqueamento (ocorrido entre 1997 e 1998) em comparação às temperaturas identificadas em julho de 2015. A imagem faz uma comparação com a força do El Niño em 2015/2016 - NOAA/globalcoralbleaching.org
Imagem mostra a temperatura da superfície do oceano Pacífico durante o pico do pior evento global de branqueamento (ocorrido entre 1997 e 1998) em comparação às temperaturas identificadas em julho de 2015. A imagem faz uma comparação com a força do El Niño em 2015/2016 Imagem: NOAA/globalcoralbleaching.org

Chris Prentice

Em Nova York

11/02/2016 17h04

Um centro de meteorologia dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que o fenômeno climático El Niño, que está em andamento, deve se dissipar no fim da primavera ou início do verão no hemisfério Norte e possivelmente fará uma transição para o fenômeno La Niña no fim deste ano.

O Centro de Previsão do Clima do Serviço Meteorológico Nacional disse em sua previsão mensal que a maior parte dos modelos mostraram que o forte El Niño enfraqueceria nos próximos meses, com chances de que as condições de La Niña aumentem no outono.

O La Niña se caracteriza por temperaturas anormalmente frias na parte equatorial do Oceano Pacífico e tende a ocorrer de maneira imprevisível a cada dois a sete anos. Fenômenos La Niña severos são conectados a enchentes e secas.

No Brasil, o La Niña tende a trazer seca no Rio Grande do Sul, importante produtor agrícola. Já o El Niño traz mais umidade para o Sul do Brasil, e tem beneficiado a atual safra de verão dessa região.