Se eleito, Alckmin diz que manterá intervenção federal no Rio

Marcio Dolzan

Do Estadão Conteúdo

  • Ricardo Borges/UOL

    O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin

    O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (8) que manterá a intervenção federal na segurança pública do Rio caso seja eleito presidente na eleição de outubro.

Segundo Alckmin, o novo presidente não poderá encerrar a intervenção logo ao assumir o cargo. "Temos que ter uma situação que permita fazer essa transição", afirmou, dizendo ainda que "o governo federal tem que liderar o combate à criminalidade".

O ex-governador de São Paulo, contudo, ressaltou que a medida precisará ser revista em breve para "não trancar a pauta" do Congresso. Segundo ele, reformas políticas, tributárias e da previdência precisarão ser votadas logo no início do mandato do futuro governo por serem impopulares.

"Acredito firmemente: se perder os primeiros seis meses, acabou", disse Alckmin. A lei brasileira proíbe votação de PECs (Propostas de Emenda à Constituição) enquanto uma intervenção federal estiver vigente.

A segurança pública foi tema central da palestra de Geraldo Alckmin concedida a empresários na Associação Comercial do Rio (ACRJ). Mais cedo, ele participou da 73ª Reunião Geral da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), em Niterói.

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